Margarida,perfeita para caber num bolso,e para conseguir ocupar um livro.Gosta de tudo que faça reviver as boas memória,mesmo deixando-a triste por um momento.
É de manhã,as nuvens cobrem o céu azul,mais acinzentado do que o normal.A minha disposição é neutra,não dá para saber porque nem mesmo eu entendo-me.O corpo faz o que quer,como se eu já não o controlasse por vontade própria,é como um peso morto,mas bem vivo.Não me apetece passar por aquele portão e entrar dentro daquele sítio tão morto e tão vivo,tão presente e tão ausente, simplesmente não me apetece entrar num lugar onde está a tua presença,um lugar onde está alguém que não simpatizo desde o momento que morreu a única ligação que tinha com ele.Hoje eu já não uso 'nós' hoje eu uso 'eu e tu' porque o 'nós' nunca existiu verdadeiramente entre eu e tu.Pode ter sido um final trágico,mas por menos acho que cortaste o mal pela raiz,porque eu não acabei tu acabaste.